E eu odiava tanto a chuva, que preferia que um ar seco devastador se instalasse na cidade para sempre, só para não chover. Assim as pessoas, as plantas e os animais morreriam. E então, percebi, que chuva é necessária. Que o fato dela me odiar não significa que eu deva odiá-la, pois ela é necessária. E que minhas meias vão ficar molhadas de qualquer jeito, eu vou precisar arrumar algumas telhas e eu vou precisar de um ralo novo. Eu posso ter meias secas, mas não posso me abster da chuva.
Certas coisas merecem o aprendizado de convivência, o costume, a humildade de ceder. Como toda fase boa e má, há coisas na vida que vamos odiar para sempre, há coisas que vamos aprender a nos acostumar. Nem que seja somente o costume com o ódio.
Desde então, a umidade tornou-se em aceitação. O aprendizado foi mais valioso que o costume. Eu ainda não gosto tanto de chuva assim, mas não vou me preocupar mais quando sentir seu cheiro.
Gostei muito principalmente pela sinceridade e pela simplicidade.
ResponderExcluirÉ engraçado que me fez lembrar do rio, que nos ensina a seguir o curso mesmo com pedras no caminho. Ele não para na pedra, ele simplesmente desvia. É justo que o encontro com a pedra gera algum desconforto, mas isso traz um aprendizado que vai dando forma ao rio durante todo o seu percurso e é nisso que consiste sua beleza.(Era diferente o que eu havia escrito da outra vez, mas a essencia é essa. =)
ola! ^^
ResponderExcluirconfesso que nao sou mto fã de chuva ... mas é como vc diz
"há coisas que vamos aprender a nos acostumar"
pra tudo ha dois lado (bom e ruim) e ceder de vez enquando ao que nao nos favorece é uma forma de crescer... de maturidade, neh?
Texto lindo! parabéns!
e ó só... tem post novo la no meu blog, vou adorar receber sua visita e opinião ... ♥
bjos
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E eu não gostava de sol.. mas por motivos parecidos com o seu hj eu gosto!!
ResponderExcluirQue ótimo ter passado aqui...
Me visite se puder!!
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